No último dia 02 houve o primeiro encontro de discussão dos temas relevantes para o grupo agenda
Foi discutido o texto "É a questão ambiental uma questão política?" sob a coordenação de Helena Werneck, que objetivamente resumiu de que forma o grupo poderia se colocar frente à questão da sustentabilidade como base das decisões políticas - partidárias ou não. Outros pontos foram abordados:
- desenvolvimento sustentável deve ser encarado como sinônimo de desenvolvimento
- o ambiente urbano: principal foco de discussão de conflitos socioambientais, representam o reflexo da disparidade das relações entre produção, consumo, justiça social e impactos ambientais.
- O poder local está no meio urbano, e o fortalecimento da participação social deve ser o enfoque do partido;
- pensar a sustentabilidade em todos os seus aspectos técnicos, de gestão e administração;
- gestão partipativa: mudança de paradigma político;
- A importância do entendimento do conceito de Política: uma questão de poder
- planejamento urbano: a discussão do Plano Diretor sempre caminha para a discussão do zoneamento, que é só uma parte dos instrumentos disponíveis; esse desvirtuamento desvaloriza outras questões preeminentes, e torna o plano vulnerável à especulação imobiliária;
- adotar o princípio da radicalidade democrática: dar o que o a comunidade precisa, educar a população a defender seus próprios direitos;
- Estabelecer o planejamento conjunto, aliando o conhecimento técnico-científico do poder público com o conhecimento popular, buscando soluções práticas e criativas às questões ambientais locais. Para isso “não basta transparência: é preciso clareza”, isto é, uma maior tradução das informações para auxiliar a partiipação da população na tomada de decisão;
- Retomar o conceito de ecodesenvolvimento -
- Humanizar a política através de ações práticas.
Um processo se delineia agora: a elaboração de uma plataforma ambiental para ser encaminhada ao partido no âmbito municipal, e que pode ser embrião de um documento maior de implicações inéditas.
Como o próprio nome diz, nossa agenda começa e a ser traçada a partir da definição de diretrizes ambientais, que surgem como identidade e começam a definir a direção tomada. Um grupo ambiental dentro de um partido político deve ter claro que as decisões assumidas a partir de agora significam passos adiante na construção não só internamente, mas como posição do partido frente aos desafios que o planeta enfrenta atualmente. Mais do que isso, indica que a consistência partidária que o PPS vem assumindo gera frutos.
Fique atento aos próximos encontros de debates:
-16 de março – Gestão Compartilhada e Democracia Participativa
- 30 de março - Educação Ambiental e Coleta Seletiva
- 06 de abril – Mudanças climáticas e os impactos na políticas públicas locais